Quando Pierre Gasly
cruzou a linha de chegada em Abu Dhabi, não foi somente o fim de mais uma
temporada, mas também um adeus da Scuderia Toro Rosso que apesar de
continuar com o mesmo proprietário, o nome não continuará o mesmo, com a
intenção de divulgar a marca de roupas do grupo, em 2020 os touros
vermelhos em italiano darão lugar ao nome Alpha Tauri.
A STR, como também foi chamada no decorrer dos
anos, iniciou sua trajetória na F1 em 2006 quando, no fim da temporada
anterior, o grupo Red Bull comprou a Minardi para transformar o time em uma
espécie de equipe Júnior, a famosa "equipe B".
(Créditos:br.pinterest.com/pin/695313629948689406/) |
A Scuderia que permaneceu em Faenza (em acordo
respeitado por contrato) já começou em volto com polêmicas, o causador disso
eram seus motores Cosworth V10 em uma temporada onde o regulamento determinava
a volta dos V8.
Utilizando se de
uma brecha no regulamento, que permitia ás equipes com dificuldades financeiras
(caso da Minardi) permanecessem com o propulsor antigo (porém com limitação de
giros em 16.700 rotações por minuto), o ano de estréia foi marcado por somente
um ponto conquistado por Vitantonio Liuzzi em Indianápolis.
(Créditos:.redbull.com/ca-en/past-present-vettel%E2%80%99s-victories) |
Com a chegada de 2007
a grande novidade ficou por conta de seu novo motor, que por iniciativa do
projetista Adrian Newey, a equipe principal do grupo, optou por utilizar
motores Renault realocando o Ferrari (que ainda estavam sob contrato) para sua
equipe B, que correu com os motores Italianos entre as temporadas 2007 e 2013, retornando
para uma temporada apenas em 2016.
Para a Toro Rosso coube a missão de revelar
vitoriosos pilotos como Sebastian Vettel e o talentoso e ainda promissor Max
Verstappen, mas também a de receber pilotos do famoso "rebaixamento"
dado por Helmut Marko, como em 2015 para o Russo Daniil Kvyat e o desse ano
para o Francês Pierre Gasly.
(Créditos:formula1.com/en/latest/article.kvyat-should-have-more-kids-jokes-horner-after-stunning-hockenheim) |
Por falar no Tetra
campeão, foi com ele a primeira pole e em seguida a vitória antes mesmo da
equipe principal do grupo conseguir tal feito, o Alemão surpreendeu a todos ao
vencer em Monza no ano de 2008, conquistando também o feito inédito de um motor
Ferrari vencer com alguma outra equipe.
A STR ainda contou com motores Renault durante
as temporadas 2014, 2015 e 2017, até que em 2018 teve a difícil tarefa de
receber os até então problemáticos motores Honda, servindo de laboratório para
uma possível migração dos propulsores nipônicos para a Red Bull.
O teste deu certo e na atual temporada a
equipe Austríaca conquistou três vitórias enquanto a Scuderia Italiana chegou a
subir duas vezes no pódio, justamente com os dois "rebaixados" por
Helmut Marko.
(Créditos:planetf1.com/features/five-youngest-podiums-in-f1-history/) |
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