terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Ex equipes da F1: Jordan

 No texto de hoje vamos relembrar uma equipe icônica da década 90 e início dos anos 2000, a Jordan:

Após disputar categorias menores do automobilismo europeu, em 1991 Eddie Jordan e sua equipe enfim entram para o circo da Fórmula 1. Impulsionados pelos motores Ford e tendo a marca de refrigerantes 7Up estampada como patrocinadora principal a Jordan inicia sua caminhada na F1. 
No primeiro ano um ótimo quinto lugar no campeonato de construtores com 13 pontos, tendo ainda a honra de debutar o futuro heptacampeão Michael Schumacher no Grande Prêmio da Bélgica. 
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(Créditos:de.wikipedia.org/wiki/Datei:Rubens_Barrichello_-_Jordan_194_at_the_1994_British_Grand_Prix_(32541345035).jpg)  
 As duas temporadas seguintes foram decepcionantes para a equipe Irlandesa que somou poucos pontos abandonando frequentemente as corridas.
As coisas começaram a melhorar em 1994, quando os promissores Rubens Barrichello e Eddie Irvine (ambos seriam companheiros de Michael Schumacher na Ferrari) chegaram a equipe que somados a um carro mais confiável e o esforçado motor Hart (que já estava na equipe desde 1993) conseguiram somar pontos, sendo o brasileiro responsável por conquistar o primeiro pódio da equipe (GP do Pacífico em Aida, Japão) e uma surpreendente pole na Bélgica.
Os anos seguintes agora com os motores Franceses Peugeot foram de constantes pontos e alguns pódios, quando em 1998 se inaugura uma nova fase na Jordan Grand Prix, contando com motores Honda, preparados pela Mugen os Irlandeses dariam um passo a frente com sua primeira vitória na categoria, onde Damon Hill conquistou o Gp da Bélgica, chegando a seu ápice em 1999, com a equipe ficando em terceiro no campeonato de construtores (atrás apenas de Ferrari e McLaren) e mais duas vitórias, dessa vez com o alemão Heinz-Harald Frentzen.
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(Créditos:formula1.com/en/latest/features/2018/8/podcast--eddie-jordan-on-the-stress-of-being-an-f1-team-boss)
Mas a boa fase dos carros amarelos começaram a azedar em 2000, quando a Honda embarcou no projeto BAR, fazendo os pontos da Jordan se esfarelarem pelas 3 próximas temporadas, até que em 2003 os Japoneses decidem por dar exclusividade a sua parceria, fazendo com que Eddie Jordan costure um contrato com a Ford, que lhe oferece uma versão do Cosworth utilizado pela Jaguar no ano anterior. Os resultados foram de poucos pontos (apesar daquela que seria sua última vitória no chuvoso GP do Brasil em 2003 com Giancarlo Fisichella).
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(Créditos:https://m.f1network.net/main/s79/st49294.htm)  
  Eddie ainda utilizou de sua influência no paddock para fechar um acordo de 2 anos com a Toyota antes de vender sua equipe para o Russo-Canadense Alex Schneider, que manteve o nome da Jordan Grand Prix até o fim de 2005, subindo ao pódio no conturbado GP dos Estados Unidos (que pela guerra dos pneus apenas 6 pilotos correram) e pontuando pela última vez na Bélgica, ambos com o Português Tiago Monteiro. 

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