Após disputar categorias menores do automobilismo europeu, em 1991 Eddie Jordan e sua equipe enfim entram para o circo da Fórmula 1. Impulsionados pelos motores Ford e tendo a marca de refrigerantes 7Up estampada como patrocinadora principal a Jordan inicia sua caminhada na F1.
No primeiro
ano um ótimo quinto lugar no campeonato de construtores com 13 pontos, tendo
ainda a honra de debutar o futuro heptacampeão Michael Schumacher no
Grande Prêmio da Bélgica.
(Créditos:de.wikipedia.org/wiki/Datei:Rubens_Barrichello_-_Jordan_194_at_the_1994_British_Grand_Prix_(32541345035).jpg) |
As
coisas começaram a melhorar em 1994, quando os promissores Rubens
Barrichello e Eddie Irvine (ambos seriam companheiros de Michael Schumacher na
Ferrari) chegaram a equipe que somados a um carro mais confiável e o esforçado
motor Hart (que já estava na equipe desde 1993) conseguiram somar pontos,
sendo o brasileiro responsável por conquistar o primeiro pódio
da equipe (GP do Pacífico em Aida, Japão) e uma surpreendente pole na
Bélgica.
Os anos seguintes agora com os motores Franceses Peugeot foram de constantes pontos
e alguns pódios, quando em 1998 se inaugura uma nova fase na Jordan
Grand Prix, contando com motores Honda, preparados pela Mugen os
Irlandeses dariam um passo a frente com sua primeira vitória na categoria,
onde Damon Hill conquistou o Gp da Bélgica, chegando a seu ápice em 1999, com a
equipe ficando em terceiro no campeonato de construtores (atrás apenas de
Ferrari e McLaren) e mais duas vitórias, dessa vez com o alemão Heinz-Harald
Frentzen.
(Créditos:formula1.com/en/latest/features/2018/8/podcast--eddie-jordan-on-the-stress-of-being-an-f1-team-boss) |
Mas
a boa fase dos carros amarelos começaram a azedar em 2000, quando a Honda
embarcou no projeto BAR, fazendo os pontos da Jordan se
esfarelarem pelas 3 próximas temporadas, até que em 2003 os Japoneses
decidem por dar exclusividade a sua parceria, fazendo com que Eddie
Jordan costure um contrato com a Ford, que lhe oferece uma versão do Cosworth
utilizado pela Jaguar no ano anterior. Os resultados
foram de poucos pontos (apesar daquela que seria sua última vitória no
chuvoso GP do Brasil em 2003 com Giancarlo Fisichella).
Eddie ainda utilizou de sua influência no paddock para fechar um
acordo de 2 anos com a Toyota antes de vender sua equipe para o
Russo-Canadense Alex Schneider, que manteve o nome da Jordan Grand Prix
até o fim de 2005, subindo ao pódio no conturbado GP dos Estados Unidos
(que pela guerra dos pneus apenas 6 pilotos correram) e pontuando pela
última vez na Bélgica, ambos com o Português Tiago Monteiro.
(Créditos:https://m.f1network.net/main/s79/st49294.htm) |
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