segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

20 anos da volta da BMW na F1: Williams

 Na primeira parte vamos relembrar a parceria entre Williams e BMW iniciada em 2000.

Desde 1989 utilizando motores Renault, a Williams que nesse período viveu seus anos mais dourados com cinco títulos mundiais de construtores viu a montadora francesa decidir se retirar do mundo da Fórmula 1 mesmo após o  recém título conquistado velo canadense Jacques Villeneuve, o jeito nas duas temporadas seguintes foi a de utilizar os mesmos motores Renault RS9 campeão em 1997 com algumas atualizações e rebatizados de Mecachrome (1998) e Playlife (1999).
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(Créditos:statsf1.com/de/williams-fw20-bmw.aspx)
O resultado foi de declínio, sendo assim Frank Williams que já iniciou conversações com BMW em 1998, fazendo testes durante 1999 e enfim estreando a nova parceria em 2000.
Com os fortes motores alemães a equipe de Grove prometia fazer frente e voltar a competir com Ferrari e McLaren, equipes essas que disputaram palmo a palmo os títulos de 1998 e 1999. O primeiro ano foi de adaptação, tendo Ralf Schumacher e Jenson Button como pilotos na temporada ficando em terceiro nos construtores.
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(Créditos:maxf1.net/en/teams-and-drivers/teams/rokit-williams-racing/)
Para a temporada seguinte Ralf é mantido e Juan Pablo Montoya, campeão da Cart em 1999 é contratado como titular substituindo Button que havia ido para a Benetton-Renault. Apesar de um número elevado de abandonos (11 para o Colombiano e 7 para o alemão) a Williams consegue manter a mesma posição entre os construtores vencendo em quatro oportunidades (algo que não acontecia desde 1997).
Em 2002 e 2003 a dupla de pilotos foi mantida, a confiabilidade dos carros foi melhorada e o resultado foi de dois vices campeonatos seguidos, ficando somente atrás da Ferrari. 
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(Créditos:formula1.com/en/teams/Williams/Year_by_Year.html)
Em 2004 a relação entre Williams e BMW já criava rusgas, os Alemães alegavam que a Williams não tinha competência de gerenciar uma equipe campeã, com isso cobravam mais espaço nas decisões do time, já os ingleses diziam que a montadora não entregava o motor forte o suficiente para brigarem pelo título. O resultado dessa troca de farpas todos nós sabemos: Mesmo com contrato até 2009, a BMW rescinde a parceria e compra a Sauber.
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(Créditos:commons.wikimedia.org/wiki/File:Juan_Pablo_Montoya_2003_Silverstone_9.jpg) 
A temporada 2004 foi um quarto lugar nos construtores e uma solitária vitória no Grande Prêmio do Brasil com Juan Pablo Montoya (algo que só voltaria acontecer 8 anos depois com Pastor Maldonado na Espanha).
No último ano da Williams-BMW, uma nova dupla de pilotos Nick Heidfeld ocupou a vaga Alemã de Ralf Schumacher (que foi para a Toyota) e o Australiano Mark Webber herdou a vaga de Montoya (que foi para a McLaren-Mercedes), Heidfeld ainda se machucou  dando oportunidade do brasileiro Antônio Pizzonia disputar a segunda metade daquela temporada. O ano foi ruim com o time de Grove chegando ao pódio por duas vezes, amargando um quinto lugar na tabela final

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