Desde 1989 utilizando
motores Renault, a Williams que nesse período
viveu seus anos mais dourados com cinco títulos mundiais de construtores viu a
montadora francesa decidir se retirar do mundo da Fórmula 1 mesmo após o
recém título conquistado velo canadense Jacques Villeneuve, o jeito nas duas temporadas
seguintes foi a de utilizar os mesmos motores Renault RS9 campeão em 1997 com
algumas atualizações e rebatizados de Mecachrome (1998) e Playlife (1999).
(Créditos:statsf1.com/de/williams-fw20-bmw.aspx) |
O
resultado foi de declínio, sendo assim Frank Williams que já iniciou conversações com BMW em 1998, fazendo testes durante 1999 e enfim estreando a
nova parceria em 2000.
Com os
fortes motores alemães a equipe de Grove prometia fazer frente e
voltar a competir com Ferrari e McLaren, equipes essas que disputaram palmo
a palmo os títulos de 1998 e 1999. O primeiro ano foi de adaptação,
tendo Ralf Schumacher e Jenson Button como pilotos na temporada ficando em terceiro nos
construtores.
(Créditos:maxf1.net/en/teams-and-drivers/teams/rokit-williams-racing/) |
Para a temporada seguinte
Ralf é mantido e Juan Pablo Montoya, campeão da Cart em 1999 é contratado
como titular substituindo Button que havia ido para a Benetton-Renault. Apesar
de um número elevado de abandonos (11 para o Colombiano e 7 para o alemão) a Williams consegue manter a mesma posição entre os construtores
vencendo em quatro oportunidades (algo que não acontecia desde 1997).
Em 2002 e 2003 a dupla
de pilotos foi mantida, a confiabilidade dos carros foi melhorada e o
resultado foi de dois vices campeonatos seguidos, ficando somente atrás da
Ferrari.
(Créditos:formula1.com/en/teams/Williams/Year_by_Year.html) |
Em 2004 a relação entre
Williams e BMW já criava rusgas, os Alemães alegavam que a Williams não tinha competência
de gerenciar uma equipe campeã, com isso cobravam mais espaço nas decisões do
time, já os ingleses diziam que a montadora não entregava o motor forte o
suficiente para brigarem pelo título. O resultado dessa troca de
farpas todos nós sabemos: Mesmo com contrato até 2009, a BMW rescinde
a parceria e compra a Sauber.
(Créditos:commons.wikimedia.org/wiki/File:Juan_Pablo_Montoya_2003_Silverstone_9.jpg) |
A temporada 2004 foi um
quarto lugar nos construtores e uma solitária vitória no Grande Prêmio do
Brasil com Juan Pablo Montoya (algo que só voltaria acontecer 8 anos
depois com Pastor Maldonado na Espanha).
No último ano da
Williams-BMW, uma nova dupla de pilotos Nick Heidfeld ocupou a vaga Alemã
de Ralf Schumacher (que foi para a Toyota) e o Australiano Mark Webber
herdou a vaga de Montoya (que foi para a McLaren-Mercedes), Heidfeld ainda
se machucou dando oportunidade do brasileiro Antônio Pizzonia
disputar a segunda metade daquela temporada. O ano foi ruim com o time de
Grove chegando ao pódio por duas vezes, amargando um quinto lugar na
tabela final.