quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Honda anuncia permanência até 2021

Nessa quarta feira a Honda anunciou que permanecerá como fornecedora de motores para a Red Bull e a Toro Rosso (futura Alpha Tauri), em um acordo curto com duração apenas até 2021, a marca japonesa garantirá propulsores ao menos até o primeiro ano do novo regulamento, isso somado ao bom desempenho desse ano (3 vitórias) servirá para acalmar os animos do piloto Holandês Max Verstappen e um possível rumor de saída da equipe Austríaca.
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(Créditos:newsbeezer.com/japaneng/red-bull-honda-retires-at-least-5-wins-in-2019-f1-gate-com/)
O nome Honda na Fórmula 1 tem tradição, tendo uma curta duração como equipe própria na década de 1960, os asiáticos decidiram fornecer motores na década de 80 e início de 90 para equipes como Williams, Lotus, McLaren e Tyrrel, retornando em 2000 com a Jordan e a BAR, sendo essa última comprada pela Honda que decidiu se tornar equipe de fábrica.
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(Créditos:autosport.pt/autosport-historico/mclaren-honda-um-casamento-perfeito)
Como equipe própria, a Honda disputou 3 temporadas, conquistando apenas 1 vitória (na Hungria em 2006 com Jenson Button), tendo ainda nesse período uma equipe B, a nipônica Super Aguri.
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(Créditos:/br.wheelsage.org/honda/formula_1/pictures/342322/) 
Após vender sua equipe para Ross Brawn no início de 2009, em 2015 a Honda novamente voltou ao mundo da F1 ao retomar uma parceria com a McLaren que na década de 80 havia sido vitoriosa, porém as vitórias não se repetiram e somadas a uma extremamente conturbada relação com o bi campeão Fernando Alonso, a solução foi passar por um ano experimental na Toro Rosso do grupo Red Bull (que estava em atrito com a Renault), tendo um voto de confiança para também fornecer motores para a equipe principal.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

A Volta de Jerez

Com o Grande Prêmio da Espanha, sendo um dos últimos a ser confirmado pela FIA para seu calendário 2020, o país que já ostentou abrigar duas diferentes etapas no calendário, em 1994 e 1997 (com Barcelona e Jerez) e entre as temporadas 2008 e 2012 (Barcelona e Valência), para a próxima temporada do mundial de F1, o Gp Espanhol quase sofreu o mesmo destino dos Alemães, correndo sério risco de ficar de fora.  
Sem alternativas então, o governo teve de intervir, pagando as taxas cobradas pela FIA, fazendo assim que a corrida fosse assegurada, totalizando então o recorde de 22 Grandes Prêmios para o próximo ano. 
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(Créditos:conceptcarz.com/a6959/1997-european-grand-prix-a-page-from-a-fathers-book.aspx)

Porém para 2021, já se ventila a possibilidade de uma troca entre circuitos, fazendo com que 22 anos depois, uma possível volta da pista de Jerez de la Frontera ganhasse cada vez mais força.
Com um contrato até 2023 a região de Andaluzia pagaria a taxa de 75 milhões de Dólares pelos 3 anos e ainda reformaria o traçado, que já recebeu o circo da F1 entre 1986 e 1990 (como Gp da Espanha), 1994 e 1997 (como Gp da Europa), sendo em no último ano, o palco do título entre Michael Schumacher e Jacques Villeneuve.
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(Créditos:formula1.com/en/latest/article.how-i-beat-schumacher-to-the-title-at-jerez-97-by-jacques-villeneuve) 
 Vale lembrar que o circuito de Jerez recebeu etapas da Moto Gp entre 1986 e 2015, sendo esse  também, o último ano em que abrigou os testes de pré temporada da Fórmula 1.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

F-E: Temporada 2019-2020

Nesse fim de semana em Riad na Arábia Saudita, teremos o início da nova temporada da Fórmula E, temporada com algumas novidades.
A entrada da Mercedes e da Porsche, sem dúvida alguma é um dos atrativos para a temporada 2019-2020.
 A flecha prateada para dar inicio ao seu projeto contratou o atual campeão de Fórmula 2 Nyck de Vries, além do ex piloto de Fórmula 1 Stoffel Vandoorne.
(Créditos:fiaformulae.com/en/news/2019/october/most-competitive-line-up)
 Já a Porsche junto com a TAG Heuer trouxeram o Suíço Neel Janie e o Alemão André Lotterer, que já pilotaram pela marca no mundial de Endurance (WEC).
 O carro da categoria continuará sendo o SRT05, que foi desenvolvido pela Spark e introduzido na última temporada, porém algumas mudanças como a proibição de motores duplos e o aumento na potência de 10 KW (225KW para 235 KW) serão algumas das novidades.
(Créditos:fiaformulae.com/en/news/2019/october/final-test-wrap-up)
 O Brasil estará representado por Felipe Massa (Venturi-Mercedes) e Lucas di Grassi (Audi).
 O atual campeão Jean-Érick Vergne (DS Techeetah) defenderá o título da temporada que começa no próximo dia 22 de Novembro e termina no dia 26 de Julho de 2020 em Londres na Inglaterra, etapas essas que serão as únicas duplas.

domingo, 17 de novembro de 2019

Tarde de superação em Interlagos

 Em uma corrida agitada e com muitas ultrapassagens o Grande prêmio do Brasil de 2019 foi marcada por desfechos de superação.
A começar pela vitória de Max Verstappen, que claro não foi algo tão anormal assim (Terceira vitória em 2019), mas sim pela dobradinha dos motores Honda.
A montadora Niponica não ocupava os dois postos mais altos de um pódio de F1, desde a distante etapa do Japão de 1991, com Ayrton Senna e Gerard Berger pela McLaren.
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(Créditos:f1.com/en/latest/article.brazil-facts-and-stats-a-race-of-highs-for-honda.3VN198fqYH1srFBF8ostz2.html)
 Mas o mais surpreendente disso tudo, foi o fato que o segundo colocado não ter sido com um carro da Red Bull, mas sim da equipe B do grupo a Scuderia Toro Rosso, o Francês Pierre Gasly que com uma boa corrida que vinha fazendo, aproveitou se do toque entre Lewis Hamilton e Alexander Albon herdando a P2.
Vale lembrar que Pierre Gasly começou a temporada justamente na equipe principal, mas que com resultados abaixo do esperado, foi remanejado para a Scuderia Italiana em uma troca de cockpit justamente com o novato Alex Albon.
 
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(Créditos: Mark Thompson/Getty Images)
Mas antes que a tarde paulistana chegasse ao fim, a última vaga do pódio foi anunciada alguns minutos depois, Lewis Hamilton sofreria 5 segundos de punição pelo toque em Albon, fazendo com que o hexa campeão perdesse a terceira colocação para Carlos Sainz.
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(Créditos:mclaren.com/racing)
Depois de 5 anos a McLaren voltou a ficar entre os 3 primeiros, coroando um ano em que com os motores Renault a equipe pode se consolidar na quarta colocação no mundial de construtores, de quebra Carlos Sainz conseguiu a honra de conquistar o primeiro pódio da carreira, algo não conquistado por um espanhol desde Fernando Alonso em 2014 na Hungria pela Ferrari.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Grande Prêmio Brasil de F1 2019

 Nesse final de semana teremos mais uma etapa do grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, nosso país faz parte do calendário desde os anos 1970 e o autódromo de Interlagos receberá a corrida pela 36ª vez.
 Apesar de Lewis Hamilton já entrar na pista Domingo com o título garantido, no passado entre os anos de 2005 e 2009, o campeonato foi decidido na pista brasileira.  


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(Créditos: formula1.com/en/latest/article.brazil-preview-the-stats-and-info-you-need-to...)

  Por falar em passado, infelizmente hoje a situação brasileira na categoria não é das mais empolgantes, sem piloto brasileiro desde o fim de 2017, o país que se acostumou a ouvir o tema da vitória aos Domingos pela manhã, e a torcer por campeões como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna; não sabe o que é vencer na categoria desde 2009.


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(Créditos:f1i.com/news/338514-rio-de-janeiro-puts-itself-in-the-running-for-brazilian-gp.html)

 Com o acordo entre Petrobrás e McLaren, que tinha como objetivo produzir Gasolina para o tradicional time Inglês sendo rompido pelo atual governo, as chances do piloto Brasileiro de F2, Sergio Sette Câmara permanecer como piloto de testes da equipe se tornou remota.
  Então o único vínculo entre a F1 atual e o país, passou a ser o Grande Prêmio do Brasil, que com o contrato atual chegando ao fim na próxima temporada e a disputa interna entre Rio-São Paulo para ver quem vai receber a categoria a partir de 2021 não se resolvendo, a questão se tornou um verdadeiro cenário de impasse.


(Créditos:mclaren.com/racing/inside-the-mtc/9-wet-races-to-whet-your-F1-appetite/)

 Porém não devemos nos esquecer que o Brasil representa o maior mercado que a F1 possuí, a relação entre a torcida brasileira e a maior categoria mundial do automobilismo ainda continua sendo considerável e os índices de audiência na TV que deram um salto considerável durante a atual temporada, nos mostra que a paixão pela velocidade ainda continua no DNA do brasileiro.  

domingo, 3 de novembro de 2019

Seis Vezes Lewis Hamilton

No Grande prêmio dos Estados Unidos, Lewis Hamilton conquistou seu sexto título mundial, tendo como seu maior "rival" na disputa pelo título desse ano, seu companheiro de equipe Valtteri Bottas, o Inglês não deu a menor chance para o Finlândes e nem para a dupla da Ferrari durante a temporada de 2019.
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(Créditos: www.indiatoday.in/sports/formula-one/story/f1-chinese-grand-prix-2019-1000th-race-lewis-hamilton-mercedes) 
Mas a maior preocupação no entanto fica para 2020, claro que a evolução que a Scuderia Italiana teve desde a parada de verão, onde conquistou 3 vitórias das 7 corridas disputadas é passível de preocupação. 
Se o time de Maranello mantiver o atual desempenho para a temporada 2020, deveremos presenciar um nível de disputa mais atraente do que foi na atual temporada.
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(Créditos:skysports.com/watch/video/sports/f1/
11804998/leclerc-and-hamilton-wheel-to-wheel) 
 Claro que a Mercedes vencedora desde 2014, entra em 2020 como favorita, mas Charles Leclerc e Sebastian Vettel estarão em condições de atrapalharem os planos de Lewis Hamilton e seus números que continuam a  perseguir os recordes do multi campeão Michael Schumacher.