Em uma corrida agitada e com muitas ultrapassagens o Grande prêmio do Brasil de 2019 foi marcada por desfechos de superação.
A começar pela vitória de Max Verstappen, que claro não foi algo tão anormal assim (Terceira vitória em 2019), mas sim pela dobradinha dos motores Honda.
A montadora Niponica não ocupava os dois postos mais altos de um pódio de F1, desde a distante etapa do Japão de 1991, com Ayrton Senna e Gerard Berger pela McLaren.
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(Créditos:f1.com/en/latest/article.brazil-facts-and-stats-a-race-of-highs-for-honda.3VN198fqYH1srFBF8ostz2.html) |
Mas o mais surpreendente disso tudo, foi o fato que o segundo colocado não ter sido com um carro da Red Bull, mas sim da equipe B do grupo a Scuderia Toro Rosso, o Francês Pierre Gasly que com uma boa corrida que vinha fazendo, aproveitou se do toque entre Lewis Hamilton e Alexander Albon herdando a P2.
Vale lembrar que Pierre Gasly começou a temporada justamente na equipe principal, mas que com resultados abaixo do esperado, foi remanejado para a Scuderia Italiana em uma troca de cockpit justamente com o novato Alex Albon.
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(Créditos: Mark Thompson/Getty Images) |
Mas antes que a tarde paulistana chegasse ao fim, a última vaga do pódio foi anunciada alguns minutos depois, Lewis Hamilton sofreria 5 segundos de punição pelo toque em Albon, fazendo com que o hexa campeão perdesse a terceira colocação para Carlos Sainz.
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(Créditos:mclaren.com/racing) |
Depois de 5 anos a McLaren voltou a ficar entre os 3 primeiros, coroando um ano em que com os motores Renault a equipe pode se consolidar na quarta colocação no mundial de construtores, de quebra Carlos Sainz conseguiu a honra de conquistar o primeiro pódio da carreira, algo não conquistado por um espanhol desde Fernando Alonso em 2014 na Hungria pela Ferrari.