quarta-feira, 8 de abril de 2020

Ex equipes da F1: Prost Grand prix

Em 1997, o Tetracampeão Alain Prost que até então colaborava nos bastidores da Ferrari decide ter sua equipe própria comprando a francesa Ligier, que deixava o circo da F1 após 20 anos, mantendo as cores azuis em seus carros (cor das equipes francesas na F1 até o fim da década de 60) e sua fábrica baseada nos arredores de Paris, Alain Prost enfim coloca em prática seu projeto.


(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_Grand_Prix#/media/File:Olivier_Panis_1998.jpg)
 Para o ano inaugural o contrato da Ligier com a Mugen-Honda para fornecimento de motores é mantido, um acordo com a fábrica de pneus Bridgestone coloca o japonês Shinji Nakano para ser companheiro de Olivier Panis, que lesionado não pode correr por algumas etapas dando lugar ao então Italiano promissor Jarno Trulli. A temporada de estréia foi animadora com dois pódios conquistados por Panis (Brasil e Espanha) e um razoável sexto lugar no campeonato de construtores com 21 pontos.
 1998 chegou e as expectativas da equipe que agora contava com motores franceses Peugeot, foram por água abaixo, com apenas 1 ponto e muitos abandonos, para 1999 as coisas deram uma leve melhorada  apesar do alto número de abandonos a equipe somou 9 pontos, chegando a conquistar  aquele que seria seu último pódio com Jarno Trulli na Áustria.   
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(Créditos:http://essaar.co.uk/f1-prost-grand-prix-went-wrong/)
A virada do milênio parece não ter feito bem para a equipe de Guyancourt que viu o já alto número de abandonos explodirem na temporada 2000, foram incríveis 22 no total. De nada adiantou trocar sua dupla de pilotos ao trazer o experiente Jean Alesi (ex Ferrari e Benetton) e o estreante Nick Heidfeld, já que os carros dificilmente completavam um Grande prêmio, tendo o pífio resultado de zero pontos.
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(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_AP04)
Com a equipe já cambaleante em 2001, Alain Prost após frustradas negociações com a Mercedes e Supertec, utiliza de sua influência e costura um acordo com a Ferrari para fornecimento de motores (mesmo que fosse a versão utilizada na temporada anterior e rebatizada pela empresa tailandesa Acer), o resultado foi de menos abandonos e poucos pontos, fazendo no fim daquele ano a Prost Grand Prix fechar as suas portas. 

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