Em 1997, o Tetracampeão Alain Prost que até então colaborava
nos bastidores da Ferrari decide ter sua equipe própria comprando a
francesa Ligier, que deixava o circo da F1 após 20 anos, mantendo as cores
azuis em seus carros (cor das equipes francesas na F1 até o fim da década de
60) e sua fábrica baseada nos arredores de Paris, Alain Prost enfim
coloca em prática seu projeto.
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(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_Grand_Prix#/media/File:Olivier_Panis_1998.jpg) |
Para o ano inaugural o contrato
da Ligier com a Mugen-Honda para fornecimento de motores é mantido, um acordo
com a fábrica de pneus Bridgestone coloca o japonês Shinji Nakano para
ser companheiro de Olivier Panis, que lesionado não pode
correr por algumas etapas dando lugar ao então Italiano promissor Jarno
Trulli. A temporada de estréia foi animadora com dois pódios
conquistados por Panis (Brasil e Espanha) e um razoável sexto lugar
no campeonato de construtores com 21 pontos.
1998 chegou e as expectativas
da equipe que agora contava com motores franceses Peugeot, foram por
água abaixo, com apenas 1 ponto e muitos abandonos, para 1999 as
coisas deram uma leve melhorada apesar do alto número de abandonos a
equipe somou 9 pontos, chegando a conquistar aquele que seria seu
último pódio com Jarno Trulli na Áustria.
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(Créditos:http://essaar.co.uk/f1-prost-grand-prix-went-wrong/) |
A virada do milênio parece
não ter feito bem para a equipe de Guyancourt que viu o já alto número de
abandonos explodirem na temporada 2000, foram incríveis 22 no total. De nada
adiantou trocar sua dupla de pilotos ao trazer o experiente Jean Alesi (ex
Ferrari e Benetton) e o estreante Nick Heidfeld, já que os carros dificilmente
completavam um Grande prêmio, tendo o pífio resultado de zero pontos.
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(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_AP04) |
Com a equipe já cambaleante em
2001, Alain Prost após frustradas negociações com a Mercedes e Supertec,
utiliza de sua influência e costura um acordo com a Ferrari para
fornecimento de motores (mesmo que fosse a versão utilizada na temporada
anterior e rebatizada pela empresa tailandesa Acer), o resultado foi de menos
abandonos e poucos pontos, fazendo no fim daquele ano
a Prost Grand Prix fechar as suas portas.
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