Ex equipes da F1: Jaguar Racing

Após décadas fornecendo motores para a Fórmula 1 a Ford resolveu montar sua equipe própria, para isso a marca de motores que ostenta o segundo maior número de vitórias na F1 (só perdendo para a Ferrari) aproveitou se da boa relação e parceria que tinha com a Stewart para comprá la no fim de 1999.
O último carro da equipe de Jackie Stewart era bom, somado ao excelente motor e a grana que a  Ford pretendia investir, não havia como dar errado, sendo nesse cenário positivo em 2000 é criada a Jaguar Racing que seriam equipados com os motores Ford Cosworth .

(Créditos: f1technical.net/f1db/cars/845/jaguar-r2)

Para liderar esse novo projeto a equipe Britânica contrata a peso de ouro o Irlandês Eddie Irvine (ex Ferrari), que na temporada anterior havia ficado com o vice campeonato, disputando o título até a última etapa no Japão. Nos 5 anos de Fórmula 1, passaram pelos altos cargos de chefia pessoas como Paul Stewart (filho de Jackie), Bobby Rahal, Niki Lauda, Gunther Steiner e David Pichforth.
Os resultados da temporada de estréia em 2000 foram pífios com apenas 4 pontos, já em 2001 veio o primeiro pódio do time com Eddie Irvine em Mônaco, fato que se repetiria em 2002 nos Estados Unidos novamente pelas mãos do piloto irlandês.

(Créditos:pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eddie_Irvine_2002.jpg)

Já para a temporada 2003 a equipe sediada em Milton Keynes demite Eddie Irvine e contrata Mark Webber (vindo da Minardi) tendo o brasileiro Antônio Pizzonia e o inglês Justin Wilson como companheiros, mas os resultados continuaram a não aparecerer.
Por fim chega 2004 com a Ford já sem paciência de tanto investimento sem resultados, Mark Webber permanece na equipe com agora o austríaco Christian Klien (fruto do patrocínio da Red Bull na equipe), os resultados permanecem no mesmo nível e em Setembro a venda da Jaguar para a marca de energéticos Red Bull é sacramentada, fazendo com que após 10 anos tendo patrocinado equipes como Sauber, Arrows e a própria Jaguar, enfim a empresa austríaca teria sua equipe própria no circo da Fórmula 1.

(Creditos:f1technical.net/f1db/cars/874/jaguar-r5?sid=7567391217a64341069a282ae9fed18f)

Para iniciar sua equipe a Red Bull corre 2005 com o RB1, um carro que é uma evolução do R5 da Jaguar de 2004, mantendo Christian Klien e trazendo ainda o escocês David Coulthard (ex McLaren) para o lugar de Mark Webber que foi para a Sauber.
 A Cosworth ainda permaneceu fornecendo motores para as equipes de Fórmula 1 por algumas temporadas.
Atualmente a Jaguar conta com uma equipe na Fórmula E, que com uma parceria com a Panasonic participa do campeonato desde a temporada 2016-2017. 

Ex equipes da F1: Prost Grand prix

Em 1997, o Tetracampeão Alain Prost que até então colaborava nos bastidores da Ferrari decide ter sua equipe própria comprando a francesa Ligier, que deixava o circo da F1 após 20 anos, mantendo as cores azuis em seus carros (cor das equipes francesas na F1 até o fim da década de 60) e sua fábrica baseada nos arredores de Paris, Alain Prost enfim coloca em prática seu projeto.

(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_Grand_Prix#/media/File:Olivier_Panis_1998.jpg)

 Para o ano inaugural o contrato da Ligier com a Mugen-Honda para fornecimento de motores é mantido, um acordo com a fábrica de pneus Bridgestone coloca o japonês Shinji Nakano para ser companheiro de Olivier Panis, que lesionado não pode correr por algumas etapas dando lugar ao então Italiano promissor Jarno Trulli. A temporada de estréia foi animadora com dois pódios conquistados por Panis (Brasil e Espanha) e um razoável sexto lugar no campeonato de construtores com 21 pontos.

 1998 chegou e as expectativas da equipe que agora contava com motores franceses Peugeot, foram por água abaixo, com apenas 1 ponto e muitos abandonos, para 1999 as coisas deram uma leve melhorada  apesar do alto número de abandonos a equipe somou 9 pontos, chegando a conquistar  aquele que seria seu último pódio com Jarno Trulli na Áustria.   

(Créditos:http://essaar.co.uk/f1-prost-grand-prix-went-wrong/)

A virada do milênio parece não ter feito bem para a equipe de Guyancourt que viu o já alto número de abandonos explodirem na temporada 2000, foram incríveis 22 no total. De nada adiantou trocar sua dupla de pilotos ao trazer o experiente Jean Alesi (ex Ferrari e Benetton) e o estreante Nick Heidfeld, já que os carros dificilmente completavam um Grande prêmio, tendo o pífio resultado de zero pontos.

(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Prost_AP04)

Com a equipe já cambaleante em 2001, Alain Prost após frustradas negociações com a Mercedes e Supertec, utiliza de sua influência e costura um acordo com a Ferrari para fornecimento de motores (mesmo que fosse a versão utilizada na temporada anterior e rebatizada pela empresa tailandesa Acer), o resultado foi de menos abandonos e poucos pontos, fazendo no fim daquele ano a Prost Grand Prix fechar as suas portas.