quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

20 anos da volta da BMW na F1: Sauber


No segundo texto sobre os 20 anos do retorno da montadora Alemã a F1 vamos rever a partir da compra da Sauber em 2005.

Após desentendimentos com Frank Williams o corpo técnico do time Inglês, a BMW mira suas intenções para a compra de uma das equipes do grid da época. A escolhida foi a sempre equipe intermediária Sauber, que já há anos se contentava em correr com os motores sempre desatualizados cedidos pela Ferrari (sob o de Petronas) e em quase sempre ceder um de seus cockpits a um piloto do programa de desenvolvimento da Scuderia Italiana.
Em 2005 após negociações com Peter Sauber a BMW enfim compra a equipe baseada na Suíça, que com cláusulas contratuais permanece com o nome de seu fundador que continua na equipe apenas com cargo administrativo.
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(Créditos:/en.wikipedia.org/wiki/BMW_Sauber_F1.09)
2006 enfim chega e ao trocar Grove por Hinwil a BMW trás junto o Alemão Nick Heidfeld que junto com Jacques Villeneuve (que já estava na Sauber em 2005) tem a tarefa de conquistar pontos na temporada de estréia dessa nova etapa da equipe. O campeão de 1997 não aguentou acompanhar o ritmo de Heidfeld e a sombra do então jovem e promissor Robert Kubica que era mais rápido que o Canadense nos treinos faz com que a substituição entre eles ocorra no meio da temporada. 2006 chega ao fim e o resultado foi de 36 pontos e um quinto lugar na tabela final com dois pódios conquistados.
Em 2007, com um carro já projetado para atender as ambiciosas intenções da montadora de Munique, somado ao fato da manutenção da dupla que encerrou a temporada anterior resulta em 101 pontos com dois pódios e uma expressiva segunda colocação no mundial de construtores (herdando a posição da McLaren que foi punida por espionagem naquele ano). No Grande prêmio do Canadá daquele ano Robert Kubica se acidentou de maneira grave, tendo como diagnóstico traumatismo craniano, ficando de fora do Gp dos Estados Unidos uma semana depois, quem foi promovido a seu lugar foi o então piloto de testes Sebastian Vettel, conquistando seu primeiro ponto na F1.
2008 foi a melhor temporada da BMW Sauber, anotando pódios nas três primeiras etapas, a equipe enfim conquistou sua primeira vitória, que venho com uma dobradinha de Robert Kubica e Nick Heidfeld no Canadá. O ano acabou com 135 pontos (terceiro nos construtores), uma vitória, uma pole e dez pódios.
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(Créditos:commons.wikimedia.org/wiki/File:Robert_Kubica_2009_Germany.jpg)
A temporada 2009 começou com apreensão no grid da F1, a crise econômica que assombrava principalmente o mercado automotivo global fez com que muitas montadoras se afastassem de altos investimentos, a Honda havia acabado se vender sua equipe para Ross Brawn, fazendo os diretores executivos da BMW pressionarem a venda do seu time na F1 e no final daquele ano a equipe seguiu os passos da Toyota e após negociações durante a temporada a equipe acabou vendida para seu antigo dono Peter Sauber. Mesmo com todos os rumores de venda e negociações Robert Kubica e Nick Heidfeld conseguiram dois pódios em 2009, mas os pontos somados durante o ano levaram ao time Suíço-Alemão a decair pela tabela chegando ao fim do campeonato com apenas 36 pontos em um sexto lugar entre os times.
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(Créditos:en.wikipedia.org/wiki/Sauber_C29)
Curiosamente o nome BMW ainda permaneceu entre os times do grid de 2010, para não perder o dinheiro que a FIA destina as equipes de acordo com os pontos da temporada anterior fez com que a equipe de Peter Sauber fosse inscrita de BMW Sauber, porém com motores Ferrari, assim em 2010 foi possível presenciar o nome BMW Sauber-Ferrari por toda auela temporada
Após fornecer motores entre 1982 e 1987, a BMW retornava a F1 em 2000 chegando ao fim 9 anos depois.